sexta-feira, 28 de agosto de 2009


SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR CTA 2009/3

Colégio: Tiradentes- Aldeota
Série: 2° ano
Turma: Única
Turno: Manhã

Equipe:

1- Alexsandrina Lopes - nº 01
2- Germana Araújo - nº 13
3- Marjorie Waterlôo - nº
4- Stefany do Carmo - nº 35

Líder da equipe: Alexsandrina Lopes
TEMA DO SEMINÁRIO: Bomba Atômica




Índice

-Introdução
-Desenvolvimento
.bomba atômica
.Bombas de fissão nuclear
.Bombas de fusão nuclear
.Como tudo começou
.Consequencias das bombas em Hiroshima e Nagasaki
.Coréia do Norte e os testes nucleares
.Irã e a bomba
-Conclusão
-Fontes de pesquisa


Introdução

O objetivo desse trabalho é relatar o porquê da origem da bomba atômica e suas consequências a partir de seu lançamento. Procuramos mostrar o quanto o desejo de ser superior pode prejudicar as relações entre os países e mudar totalmente a vida das pessoas, incluindo aquelas que não estão ligadas diretamente à essas relações.
Desenvolvimento


Bomba Atômica- Química
Uma bomba atômica é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso — uma única bomba é capaz de destruir uma cidade grande inteira. Elas são normalmente descritas como sendo apenas de fissão ou de fusão com base na forma predominante de liberação de sua energia.

Bombas de fissão nuclear

São as que utilizam a chamada fissão nuclear, onde os pesados núcleos atômicos do urânio ou plutônio são desintegrados em elementos mais leves quando são bombardeados por nêutrons. Ao bombardear-se um núcleo produzem-se mais nêutrons, que bombardeiam outros núcleos, gerando uma reação em cadeia. Estas são as historicamente chamadas "Bombas-A", apesar de este nome não ser preciso pelo fato de que a chamada fusão nuclear também é tão atômica quanto a fissão.

Bombas de fusão nuclear

Baseiam-se na chamada fusão nuclear, onde núcleos leves de hidrogénio e hélio combinam-se para formar elementos mais pesados e liberam neste processo enormes quantidades de energia. Bombas que utilizam a fusão são também chamadas bombas-H, bombas de hidrogênio ou bombas termonucleares, pois a fusão requer uma altíssima temperatura para que sua reação em cadeia ocorra.





Os efeitos predominantes de uma bomba atômica (a explosão e a radiação térmica) são os mesmos dos explosivos convencionais. A grande diferença é a capacidade de liberar uma quantidade imensamente maior de energia de uma só vez.
O dano produzido pelas três formas iniciais de energia liberada difere de acordo com o tamanho da arma. A energia liberada na explosão segue a equação de Einstein, E=mc², onde E é a energia liberada, m é a massa da bomba que "some" na explosão e c (celeritas) é a velocidade da luz.
Quando as forças que mantêm o núcleo unido são empregadas na construção de armas nucleares, as consequências são desastrosas. Nos primeiros segundos após a explosão, a energia térmica liberada reduz instantaneamente a cinzas tudo o que está ao redor. No solo, logo abaixo do local onde o artefato explodiu, a temperatura chega a milhões de graus célsius. Em seguida, o calor provoca um deslocamento violento de massas de ar, com força suficiente para derrubar prédios e casas. Por fim, a explosão nuclear espalha material radioativo, provocando muitas vezes queimaduras e câncer nos sobreviventes.

Bombas atômicas só foram usadas duas vezes em guerra, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países.

Como tudo começou

Projeto Manhattan: foi o esforço dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial para desenvolver a primeira bomba atômica. Reuniu dezenas de cientistas em torno do programa ultra-secreto. A corrida começou no último mandato do presidente Franklin Delano Roosevelt. Em 1939, havia rumores de que a Alemanha nazista de Adolf Hitler estaria desenvolvendo a bomba atômica.
Cientistas alemães exilados nos EUA temiam que Berlim conseguisse manipular o urânio de tal modo a torná-lo próprio para construção de uma bomba atômica e persuadiram o físico Albert Einstein a alertar Roosevelt para o perigo de uma ameaça nuclear nazista. Em carta datada de 2 de agosto de 1939, Einstein destacava que o urânio seria uma nova e importante fonte de energia no futuro próximo e advertia que os EUA não tinham vastas reservas do minério.

O alerta funcionou, e Einstein lamentaria suas conseqüências. Com o objetivo de construir uma arma atômica antes da Alemanha e do Japão, os EUA iniciaram seu programa nuclear no fim de 1941, sob a direção do general Leslie Groves. A descoberta mais significativa aconteceria na Universidade de Chicago, em Stagg Field, onde Enrico Fermi realizou uma reação de fissão em cadeia controlada.O primeiro grande desafio do Projeto Manhattan foi justamente produzir urânio enriquecido em grande quantidade para sustentar uma reação em cadeia, numa época em que o urânio-235 (U-235) era muito difícil de extrair. O segundo grande obstáculo era sustentar uma reação em cadeia, que dá à bomba atômica sua força.Suas pesquisas amparavam-se em avanços em série, conquistados nos anos anteriores, nos estudos do núcleo do átomo e do poder de sua fissão. Neil Bohr descobrira que o isótopo U-235 era um bom combustível nuclear devido a sua característica instável e poderia sustentar uma reação em cadeia. Já Glenn Seaborg descobrira que o isótopo plutônio-239 (P-239) também poderia ser usado em um armamento nuclear.

Ao longo de seis anos, de 1939 a 1945, cerca de US$ 2 bilhões foram gastos e quase 150 pessoas participaram do programa, criando meios de enriquecer o urânio. O Projeto Manhattam resultou em três bombas atômicas: Gadget, uma bomba de teste feita de plutônio; "Little Boy", a bomba de urânio que devastou Hiroshima; e "Fat Man", a bomba de plutônio que destruiu Nagasaki. A partir daí, a História da Humanidade mudaria para sempre.








Criança após o lançamento das bombas
Bomba Atômica- Geografia
Consequências das bombas em Hiroshima e Nagasaki


A bomba de Hiroshima ocasionou a morte de milhares de pessoas e atingiu 18 quilômetros de altura. Devido aos efeitos nocivos das radiações, os habitantes de Hiroshima e Nagasaki foram vítimas de vários problemas de saúde. Houve inúmeros casos de crianças que nasceram defeituosas em conseqüência de alterações genéticas e muitos casos de leucemia, só para citar alguns exemplos.



Hiroshima


Equipes médicas se desdobraram na tentativa de salvar os milhares de feridos. Mas, por semanas, meses e anos, os feridos continuaram a morrer, vítimas das terríveis lesões provocadas pela explosão atômica. Mesmo seis meses depois da explosão, centenas de pessoas ainda exibiam queimaduras não cicatrizadas, provocadas pela exposição à radiação. Milhões de homens e mulheres com problemas causados pela radiação continuaram a surgir, mesmo muitos anos mais tarde. Em 1950, o censo nacional do Japão indicou que havia no país 280 mil pessoas contaminadas pela radiação das bombas de Hiroshima e Nagasaki.
Assim como as pessoas e as estruturas físicas das duas cidades sofreram conseqüências graves com a radiação das bombas atômicas, o meio ambiente também foi inteiramente destruído.

Nagasaki

Os americanos consumiram seis anos e dois bilhões de dólares para produzir a arma mais destrutiva de toda a história da humanidade. Cinco meses depois de Hiroshima e Nagasaki, um trem especial conduziu o tenente norte-americano Sussan através do território japonês, para registrar em filme os efeitos da explosão. O filme permaneceu secreto durante 13 anos.
Quando afinal foi divulgado, os americanos ficaram chocados com o que viram e com as proporções da destruição que a bomba provocou. Admitiram, então, que não imaginavam que o resultado pudesse ser aquele.


Coréia do Norte e os testes nucleares

O teste nuclear norte-coreano de 2009 foi realizado em 25 de maio, sendo o segundo da história do país. A região escolhida para esta realização foi próxima a Kilju. O primeiro foi realizado em 2006. O teste levou os membros do Conselho de Segurança da ONU a convocarem uma reunião de emergência, além de ter aumentado a perplexidade da comunidade internacional, que tem tentado nos últimos anos uma série de duras sanções e promessas de ajudas para tentar convencer ao país a desistir de construir um arsenal nuclear.
Choe Thae-bok, secretário do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores do regime comunista norte-coreano, disse que a ameaça militar e as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos levaram seu país a realizar seu segundo teste nuclear. Choe assegurou que esse o objetivo é de "proteger os interesses supremos da Coreia do Norte, assim como defender a dignidade e soberania do país frente aos EUA". A Coreia do Norte assegurou que seu Exército e seus cidadãos estão prontos para um combate contra qualquer tentativa estadunidense de um ataque preventivo.

Irã e a bomba

A agência de inteligência alemã BND acredita que o Irã seja capaz de produzir e testar uma bomba atômica em seis meses, bem antes do que muitos analistas estimam segundo informações do semanário alemão Stern. O semanário, que cita especialistas do BND, afirma que a agência tem informações que apóiam a visão de que o Irã dominou a tecnologia de enriquecimento necessária para fazer a bomba e tem centrífugas suficientes para obter urânio que pode ser usado em armas.
O Irã afirma que seu programa nuclear tem o objetivo de gerar eletricidade e assim permitir que o país exporte mais de seu petróleo e gás, mas nações do Ocidente suspeitam que o país esteja buscando o desenvolvimento de armas nucleares.
Alguns analistas afirmam que o país pode estar próximo de obter o material necessário para produzir uma bomba, mas alguns dizem que o processo pode levar de um a dois anos, devido a barreiras técnicas e políticas.
O atual chefe da AIEA, Mohamed El Baradei, disse que seu “instinto” lhe diz que o Irã busca ao menos a capacidade de construir armas nucleares para se proteger do que percebe serem ameaças regionais e dos Estados Unidos.
CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
No ano de 1945 os Estados Unidos despejaram bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.
Atualmente existem países possuidores de arsenais nucleares, e que não irão hesitar em usá-los caso sofram ameaças de seus inimigos.
Por isso, estamos pedindo que comecem a ficar mais informados sobre o assunto; procurem saber o porquê de isso estar acontecendo e como podemos contribuir, por mais simples que seja para evitar essa situação.
Tememos que aconteça novamente catástrofes como a de 1945. Pessoas inocentes podem ser vítimas de conflitos que não fazem parte.
Equipe- Bomba Atômica
01 de setembro de 2009
Conclusão

Concluímos que o ser humano ainda tem muito a pensar e refletir. Ainda não aprendemos com as tragédias que aconteceram nas cidades do Japão. Precisamos entender que a energia nuclear, uma conquista científica importante, precisa ser utilizada para melhorar a qualidade de vida da humanidade, e não para destruí-la.

Fontes de Pesquisa
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_at%C3%B4mica
- http://www.quimicalizando.com/curiosidades/como-funciona-uma-bomba-atomica
- http://oglobo.globo.com/mundo/bomba/
- http://fimdostempos.net/ira-bomba-seis-meses.html
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Teste_nuclear_norte-coreano_de_2009
- http://www.abril.com.br/noticias/mundo/ira-pode-ter-bomba-atomica-seis-meses-diz-semanario-458240.shtml